Esperar que a psicologia desvende os mistérios da alma,
parece ser um comportamento insólito. Com a ajuda das áreas que lhe são afins, e,
com base nas pesquisas efectuadas pelos pesquisadores e cientistas, a
psicologia tem criado uma grande variedade de conhecimentos importantes para o entendimento
de nossa personalidade, principalmente da nossa mente. Dessa forma, a
psicologia não deve ser vista apenas como uma ciência que tão somente se
preocupa com a construção do conhecimento e investiga a mente, mas deve também
ser vista como um alicerce para a nossa vida, presente e futura.
Falar da criatividade, envolve entre outras, a velha questão,
se ela é inata ou adquirida.
Por esse motivo não pretendo dar a conhecer uma definição de
criatividade, na medida que ao decidir por um, ou outro, estaria colocando à
parte outras que também são importantes.
E o essencial talvez, não seja o entendimento do conceito de
criatividade mas, principalmente saber reconhecer uma pessoa que é criativa.
Começo então por realçar que no meio em que vivemos, em
nossa sociedade, locais de trabalho, escolas, entre outros diversos lugares,
quase sempre nos encontramos perante pessoas criativas. Contudo, nem sempre
somos capazes de os reconhecer.
Ela (criatividade) é resultado de anteriores informações/experiências
tidas e vivenciadas pela pessoa. Vê-se então que a criatividade resulta muitas
vezes do esforço do indivíduo.
Einstein revelou ser no princípio um mau aluno, mas com o
tempo tornou-se num génio inventivo/criativo.
A criatividade é normalmente associada à originalidade. E,
onde há originalidade, há com certeza criatividade e vive versa.
Estamos sendo originais e criativos quando por exemplo,
agimos e pensamos de forma autónoma. As pessoas que são criativas denotam certa
facilidade em se exprimir, são empreendedores e possuem personalidade rígida.
Ao passo que, os pouco criativos, denotam apatia e firmeza em suas opiniões
mesmo sendo muitas vezes convencionais.
Quem é criativo, é capaz de construir várias ideias e
conceitos ao redor de um mesmo assunto.
“Muitas vezes, o
sujeito tem dificuldade em imaginar, por exemplo o uso novo que pode dar à um
objecto porque normalmente o usa como outro fim”
A criatividade está presente nas artes, nas ciências, letras
e em todos os sectores da actividade humana.
Por fim, é importante salientar que, os sujeitos criativos,
encontram-se entre os que têm um nível intelectual bom ou superior. Contudo,
somente uma parte dos que têm esses níveis são criativos.
Referência: ANTÓNIA, Maria; LEITÃO, Miguel. Introdução à Psicologia. vol 2. Portugal.
Referência: ANTÓNIA, Maria; LEITÃO, Miguel. Introdução à Psicologia. vol 2. Portugal.
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