quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Estudar para...


A auto-educação é imprescindível na vida de qualquer pessoa. É necessário pois, que  cada um estabeleça  um padrão próprio de comportamentos. Quem não se auto-educa, vive a margem das leis. Age tal qual um animal, de forma natural e instintiva.

Na vida, há que ter horas para tudo. Hora para os estudos, para o trabalho, para os relacionamentos, e para os divertimentos.
É preciso apreendermos a viver de forma disciplinada, tendo sempre em mente que tudo o que é feito em demasia é prejudicial. 

Não se pede a um estudante que estude de forma exagerada, pois espera-se dele apenas o essencial.
Quem estuda demais esquece-se dos outros afazeres. O estudo é sim importante mas não se deve a meu ver estudar  para se ser o melhor aluno de uma turma. Objectivos desse tipo, dificultam muitas vezes o relacionamento com os outros. O indivíduo que assim procede não  estuda para aprender mas para competir com terceiros.
Faz tudo e mais qualquer coisa para não ficar para traz.
Os pais e professores que motivam seus filhos e alunos para  serem os melhores  deveriam pensar se não estão os prejudicando. 

Na vida não se pede a  ninguém para ser o melhor, já que  cada um dá aquilo que pode e, ser bom aluno já é grande feito pois denota empenho, interesse e vontade pelos estudos.
Existe contudo  alunos que sentem um maior gosto pelos estudos. Esses atingem o auge de forma natural, sem que seja necessário a influência de terceiros. Eles já nascem motivados!

Assim como existem os bons, e os excelentes alunos existem também os menos bons. Enquanto que uns se esforçam para melhorar outros simplesmente não se interessam.
E somente quando é tarde demais é que se apercebem da importância dos estudos no seu futuro. Alguns têm vontade de estudar mas não conseguem por falta de recursos, outros negligenciam por completo essa oportunidade.
Vivemos pois num mundo de paradoxos. Em que o que é importante para uns é o banal para outros.
É bom saber que as oportunidades devem ser aproveitadas, pois elas dificilmente retornam a nós. E, quando voltam raramente as notamos.

Não se deve nesse sentido viver a toa mas sim, de forma equilibrada, satisfazendo nossos desejos mas cumprindo também nossos deveres, evitando dar mais atenção a um do que a outro. 

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