quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O que as escolas nos escondem?


Entender como uma escola  funciona e está organizada não é tarefa fácil. Cada uma funciona a sua maneira, e está organizada de forma peculiar. Podemos estar perante uma escola detentora de uma exuberante estrutura física e rica em recursos materiais, mas que não funciona em sua plenitude por falta de recursos humanos (pessoas).
As pessoas são importantes para o funcionamento de qualquer tipo de organização. Conquanto não basta apenas colocar uma pessoa qualquer exercendo determinada função. É preciso que essa pessoa seja capaz de realizar a tarefa da melhor forma possível.
É perfeitamente normal que, em uma instituição como a escola, uma pessoa ser melhor recebida pelo porteiro do que pelo director ou gestor. Nada de anormal se levarmos em consideração que são pessoas diferentes, cada qual com a sua personalidade.
Espera-se contudo que o gestor de uma escola desenvolva uma série de aptidões: a aptidão conceptual; a aptidão técnica e a aptidão nas relações humanas.  
Isso não implica contudo afirmar que ele será capaz de as desenvolver em sua totalidade. Pode pois, ser detentor de um enorme leque de conhecimentos, ser capaz de resolver os problemas mas, ter dificuldades em se relacionar com as pessoas.
O gestor de uma escola é uma pessoa como nós. Se o queremos compreender teremos necessariamente que o conhecer. E, conhecer uma pessoa não dura noite, dura muito mais tempo. 
Todos desempenhamos papéis em nossas vidas, de acordo com as situações ou lugares em que nos encontramos. Sendo chefe máximo de uma instituição cabe ao gestor  primar pelo seu funcionamento.
Ninguém quer ser mal visto. Mas, se a escola não funcionar ou se funcionar de forma debilitada o gestor é o principal responsável.
Nas investigações feitas nas escolas, são criadas várias estratégias para que os investigadores não tenham acesso à informações comprometedoras, caso elas existam. O investigador é literalmente despachado, e quando começa a questionar sobre aspectos pertinentes, é notável a insatisfação de alguns dirigentes da instituição. É o típico meter o nariz onde não é chamado.
Contudo, há pessoas ou funcionários dispostos a fornecer informações precisas, desde que isso esteja ao seu alcance e que ao mesmo tempo não coloque em causa a ética profissional e a sua profissão.
Dentro das escolas, nota-se pois uma burocracia difícil de ser explicada. Paira no ar um clima de falsidade, hipocrisia e egoísmo, típico de ambientes onde interagem várias pessoas e que não são reguladas por uma disciplina comportamental. Não se sabe muitas vezes quem mente, quem diz a verdade, quem é o bom ou o mau da fita.
É bastante comum ajuizarmos as pessoas pela sua aparência. Mas como muitos sabem, somente com o tempo podemos chegar a conclusão se uma pessoa presta ou não.  Contudo não é preciso nos tornarmos radicais. É preciso confiar, desconfiando. Pois, não podemos ignorar a boa impressão que de início temos de uma pessoa.



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