Entender como uma escola funciona e está organizada não é
tarefa fácil. Cada uma funciona a sua maneira, e está organizada de forma
peculiar. Podemos estar perante uma escola detentora de uma exuberante
estrutura física e rica em recursos materiais, mas que não funciona em sua
plenitude por falta de recursos humanos (pessoas).
As pessoas são importantes para o funcionamento de qualquer
tipo de organização. Conquanto não basta apenas colocar uma pessoa qualquer exercendo
determinada função. É preciso que essa pessoa seja capaz de realizar a tarefa
da melhor forma possível.
É perfeitamente normal que, em uma instituição como a escola, uma pessoa ser melhor recebida pelo porteiro do que pelo director ou gestor. Nada de
anormal se levarmos em consideração que são pessoas diferentes, cada qual com a
sua personalidade.
Espera-se contudo que o gestor de uma escola desenvolva uma
série de aptidões: a aptidão conceptual; a aptidão técnica e a aptidão nas
relações humanas.
Isso não implica contudo afirmar que ele será capaz de as
desenvolver em sua totalidade. Pode pois, ser detentor de um enorme leque de conhecimentos, ser capaz de resolver os problemas mas, ter dificuldades em se relacionar com
as pessoas.
O gestor de uma escola é uma pessoa como nós. Se o queremos compreender teremos necessariamente que o conhecer. E, conhecer
uma pessoa não dura noite, dura muito mais tempo.
Todos desempenhamos papéis em nossas vidas, de acordo com as
situações ou lugares em que nos encontramos. Sendo chefe máximo de uma
instituição cabe ao gestor primar pelo seu funcionamento.
Ninguém quer ser mal visto. Mas, se a escola não funcionar ou
se funcionar de forma debilitada o gestor é o principal responsável.
Nas investigações feitas nas escolas, são criadas várias
estratégias para que os investigadores não tenham acesso à informações
comprometedoras, caso elas existam. O investigador é literalmente despachado, e
quando começa a questionar sobre aspectos pertinentes, é notável a insatisfação
de alguns dirigentes da instituição. É o típico meter o nariz onde não é chamado.
Contudo, há pessoas ou funcionários dispostos a fornecer
informações precisas, desde que isso esteja ao seu alcance e que ao mesmo tempo
não coloque em causa a ética profissional e a sua profissão.
Dentro das escolas, nota-se pois uma burocracia difícil de
ser explicada. Paira no ar um clima de falsidade, hipocrisia e egoísmo, típico de
ambientes onde interagem várias pessoas e que não são reguladas por uma disciplina
comportamental. Não se sabe muitas vezes quem mente, quem diz a verdade, quem é
o bom ou o mau da fita.
É bastante comum ajuizarmos as pessoas pela sua aparência.
Mas como muitos sabem, somente com o tempo podemos chegar a conclusão se uma
pessoa presta ou não. Contudo não é preciso nos tornarmos radicais. É preciso confiar,
desconfiando. Pois, não podemos ignorar a boa impressão que de início temos de
uma pessoa.
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