Cada aluno
denota certa inclinação ou interesse por uma disciplina ou área concreta do
saber. Facto é que muitos dos actores que intervêm de forma directa ou indirecta
no processo-ensino aprendizagem ainda não têm total conhecimento desse facto.
Sabe-se que o interesse desperta a
motivação e esta aprimora a aprendizagem.
A abordagem
humanista inicialmente defendida pelo Americano Carl Rogers, desde sempre chamou atenção para
a importância da motivação na aprendizagem do aluno.
Contudo,
manter os alunos constantemente motivados dentro das salas de aula não é tarefa fácil. É necessário que
sejam compreendidos e, como sabemos não possuem a mesma personalidade.
O aluno
que se mostra extremadamente motivado e interessado em compreender aquilo que o
professor pretende explicar na disciplina de geografia, poderá não demonstrar o
mesmo interesse nem a mesma motivação em relação ao que o professor diz na disciplina
de história.
Isso porque
a motivação não é um estado que dura para sempre. Mas ela pode ser sempre “renovada”.
Nota-se também que o conteúdo e a forma como é transmitido, influencia a motivação e a consequente
aprendizagem do aluno. Aulas muito teóricas e pouco dinâmicas desmotivam a maioria
dos alunos.
Se um
professor A for temporariamente substituído por um professor B, que lecciona a mesma disciplina, os
resultados obtidos por este em igual período de tempo, irão diferir dos
resultados conseguidos pelo professor substituído. Isso porque têm diferentes formas de lidar com a mesma turma.
Enquanto
que o professor B consegue sempre manter seus alunos motivados, o professor A
consegue quase sempre os desmotivar.
Isso mostra que a personalidade do professor,
incluindo o seu profissionalismo, o seu carisma, a sua forma de ensinar e de
motivar seus alunos, influencia o
desempenho destes.
O professor autoritário nunca conseguirá obter os mesmos resultados que o professor mais democrático. Enquanto que ele ensina amedrontando seus alunos este esnina estimulando-os.
Sem comentários:
Enviar um comentário