É indiscutível
que não aprendemos somente com a experiência do nosso
próprio dia-a-dia. Aprendemos também com a experiência dos outros. E quem,
senão os mais velhos para melhor nos ensinar sobre a vida, suas decisões e caminhos
percorridos.
Os
indivíduos de idade mais avançada, se encontram no auge de sua vida, e, a forma
como vivem, é muitas vezes reflexo do seu passado, de suas decisões.
Há pessoas
mais velhas, que muito estimamos. Possuem histórias de vida bastante comoventes
mas, ao mesmo tempo agradáveis aos ouvidos de quem vive semelhantes
dificuldades.
A infância,
a adolescência e a juventude, são etapas/fases de nossa vida que nos marcam de
forma profunda.
Muitos
preferem viver no presente, satisfazendo todos os tipos de desejos, porque a
morte, como dizem, cedo ou tarde, um dia chegará. Contudo, antes da morte esquecem-se
de que é forçoso vivermos mais uma etapa da vida, a velhice. E, a qualidade da
nossa vida nessa altura, dependerá como é óbvio, das etapas precedentes.
Na idade “mais
avançada”, o indivíduo começa a questionar sobre coisas que fez, e que não
deveria fazer, tentando perceber se o tempo fora bem aproveitado.
Olhando para
trás e, reflectindo sobre tudo aquilo que fez, começa a questionar sobre a
morte e sobre todas as questões que durante parte da sua vida não lhe
interessaram.
Não é
impedido a ninguém de aproveitar o momento de sua vida. Mas, aproveitar o
momento actual não implica desconsiderar o futuro, pois, a vida como muitos
afirmam, é feita de momentos, uns altos e outros baixos.
Ninguém
permanece todo tempo de sua vida no cimo da montanha. As vezes, é preciso
descê-la e aprender a escalá-la novamente.
A velhice
não é sinónima de repouso para todas as pessoas.
Para uns ela é mesmo sinónimo
de sofrimentos, oriundos da alimentação de más condutas no passado.
Raramente encontramos
uma pessoa de carácter que constantemente sofre de aborrecimentos e desgostos.
O indivíduo de carácter sabe pois, se relacionar com equidade com as pessoas,
independentemente de quem são.
Esse
indivíduo desfrutará sim, de uma velhice serena e calma, sem ao menos se
preocupar com a morte…
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