segunda-feira, 1 de abril de 2013

E se a escola não existisse,como seria?


O que a escola é capaz de fazer por nós? Alguma vez perguntamos isso?
Somos o que somos graças à escola? Aprendemos por que a frequentamos? Enquanto estudantes, passamos por várias etapas. Frequentamos o ensino pré-escolar, o ensino básico, depois o secundário, e por fim o ensino universitário. Mas há ainda quem prefira estudar o ensino médio. Nem todos conseguem ultrapassar todas as etapas. O ritmo é diferente, as aptidões e os interesses dependem de cada pessoa.
Cada um de nós nasce com certas potencialidades, e, o que a escola faz, não é nada mais do nos ajudar a desenvolvê-las. Mas, nem sempre isso acontece. Em algumas escolas, a nossa vida é mesmo dificultada. Muitas vezes pretendem nos transformar no que não somos capazes de ser. Ninguém está predisposto a ser brilhante em todas as áreas do saber. Mas vemos que há uma maior valorização das áreas exactas em relação as áreas humanas.
Outra questão que se pode colocar é se nossos resultados aumentam com a nossa escolaridade ou se, a graduação nos leva ao sucesso.
É certo que com o avançar de nossa escolaridade, vamos tendo acesso à novos conhecimentos. Podemos facilmente ver a diferença que existe entre o ensino primário e o ensino secundário.
Mas, um indivíduo que é curioso, consegue aceder à conhecimentos de um grau superior ao seu. Falo de grau não em termos da capacidade da pessoa mas em termos do nível de escolaridade.
Falta-nos curiosidade, motivação para procurar e conhecer coisas novas. Precisamos sim de um orientador da nossa aprendizagem. Mas isso não quer dizer que devemos depender totalmente dele. O próprio professor é ainda um curioso, que procura respostas para as suas questões. Precisamos o quanto antes erradicar da nossa mente a falsa ideia de que o professor sabe tudo.

Nos deparamos ainda com a ideia de que o nível de escolaridade conduz ao sucesso. A maioria tem grande interesse em estudar, para que possa adquirir um estatuto social relevante.
Podemos ver que graduação nem sempre é sinónimo de sucesso. Muitos indivíduos passam grande parte de suas vidas nos bancos de uma universidade mas mesmo assim não se sentem realizados. Estão sempre insatisfeitos. Há uma enorme diferença entre estudar por que devemos e estudar por que queremos. Todos nós já estudamos por dever. Isso acontece quando estudamos coisas que não nos interessam, que não nos motivam. Em muitas das ocasiões que estudamos por dever, perguntamos frequentemente o motivo de estarmos a estudar determinada disciplina ou o que ela tem a ver com o nosso curso.
Já me aconteceu estar a ler textos de filosofia, ao invés de estar a estudar por uma ou outra disciplina que iria ser avaliado. Nem todos temos os mesmos interesses, e, quando somos diferentes dos outros, somos vistos de forma diferente. Basta vermos que nas universidades por exemplo, encontramos diferentes grupos de alunos. Cada grupo, partilha de interesses comuns.
Pensa-se que, grande parte do que nós somos e aprendemos deve-se as instituições que frequentamos. Aprendemos por que vamos a escola; Temos saúde por que estamos sempre nos hospitais, fazendo consultas de rotina; Somos felizes porque trabalhamos numa grande empresa; Sem dúvida que é essa a forma de pensar da maioria das pessoas
Hoje em dia, a maioria das pessoas, depende de instituições como a escola e os hospitais, que parecem ter consumado o seu papel como construtores do seu futuro.
Será que deve ser assim?



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